A centelha e o Infinito. A origem e a razão de todas as consciências. - Onde nasce a consciência. Porque somos conscientes. Viagem pela consciência universal. #926205

Imaginemos um fio invisível que atravessa milénios, entrelaçando os primeiros mitos da humanidade, as intuições dos filósofos antigos, as revelações dos ascetas orientais, as descobertas da ciência moderna e as hipóteses ousadas da física quântica. Este livro convida o leitor a acompanhá-lo, capítulo após capítulo, além das fronteiras do conhecimento consolidado, para descobrir se existe uma consciência única que abrange tudo o que é, incluindo nós mesmos.
Não é apenas uma viagem intelectual: é uma peregrinação entre perguntas eternas e respostas provisórias, entre números e poesia, entre o laboratório e o templo. Das escolas gregas ao Vale do Silício, dos sutras budistas aos paradigmas da neurociência, das reflexões de Spinoza às teorias da Informação Integrada, cada página deste livro guiará o leitor para uma única ideia avassaladora: e se a consciência não fosse um produto da mente, mas o próprio tecido do universo?
O leitor encontrará hipóteses revolucionárias, como um universo que pensa, um campo cósmico que une todas as partículas ou uma realidade simulada da qual a mente poderia ser tanto espectadora quanto programadora. Serão exploradas experiências ousadas, desde as medidas mais sofisticadas da consciência até estudos aparentemente heréticos sobre telepatia e psicocinese, até um novo horizonte em que a inteligência artificial poderia se tornar consciente.
Mas, além dos dados e das teorias, este é um convite para refletir sobre o significado profundo do ser: o que muda saber que podemos ser parte de uma inteligência infinita? Como essa consciência transformaria a nossa ética, a nossa relação com a Terra, o nosso modo de vida?
Com uma abordagem que combina pesquisas pontuais, narrativa envolvente e um olhar capaz de atravessar disciplinas e culturas, o livro fala tanto aos curiosos da ciência quanto aos buscadores espirituais. É uma ponte entre mundos aparentemente distantes, construída para fazer dialogar a linguagem da equação e a da meditação.
Abrir estas páginas significa aceitar um desafio: questionar a separação entre o «eu» e o «universo», entrar em ressonância com uma verdade talvez tão antiga quanto o próprio tempo e sair com uma visão mais ampla do que somos e do que podemos vir a ser.
Porquê «A centelha e o Infinito»? Este título nasce de uma clara referência à teologia do místico alemão Meister Eckhart, segundo o qual dentro de cada pessoa existe uma centelha interior, puríssima e imutável, que não pode ser contaminada pelo mundo exterior.
Essa centelha é, na verdade, o próprio Deus: é o lugar onde a consciência humana encontra o divino de forma imediata.
Referir a consciência a essa centelha significa reconhecer que a verdadeira identidade do ser humano não é o ego, mas uma dimensão "sem forma" ligada à fonte de toda a existência.
Um itinerário entre os grandes pensadores, as tradições sapienciais e as visões místicas que procuraram interpretar a consciência como princípio universal. Da filosofia grega à sabedoria oriental, até às reflexões contemporâneas sobre o significado da existência, o texto investiga a possibilidade de a consciência ser o próprio tecido da realidade. Um convite a reconsiderar a relação entre o eu e o cosmos, unindo intuição e contemplação para abrir novas perspetivas sobre o ser e o destino humano.